Gente Insurgente

O Interferencia é uma ideia totalmente diferenciada, é uma proposta nova. Depois que eu descobri as entrevistas na íntegra então, vi que o papo que rolava era muito foda. Tipo uma verdadeira entrevista!

Percebi também como é foda gravar uma bela entrevista de 20, 30, 40 minutos e editá-la para 5 minutos apenas, uma missão impossível! E, segundo o próprio apresentador Ferréz, foi em uma luta por um espaço maior dentro do programa que o Interferência foi desligado... Desligado da TV Cultura, mas ficará na internet.

Como escritor de graffiti, fico decepcionado em ver como esse elemento é tratado no Manos e Minas. No início era tudo novidade e eu assistia esperando ver o que o escritor convidado falaria e tal... Depois percebi que era sempre a mesma coisa, tipo nada aprofundado. Só pra falar que o graffiti é um elemento do Hip-Hop.

O Manos e Minas ocupa um importante espaço na mídia de massa e precisaria mudar a sua postura. Não levanta verdadeiras questões que o hip-hop brasileiro pode tratar. De boa, tô mais afim de assistir os playboys do CQC tirando uma com a cara dos políticos e cobrando soluções de problemas em quebradas do que ver "Manos" e "Minas".

Não está rolando um barato muito loco, revolucionário como deve ser! Fico com a impressão de que a TV Cultura só está brincando de hip-hop. Tipo domesticando...

Não critico quem lutou e fez acontecer para esse espaço aparecer, mas é foda. O mundão tá pegando fogo e nossos jovem se destruindo, entende? É uma questão de foco!

Mas aí, voltando ao Interferência, espero que o projeto não pare. Tipo dane-se a TV!

Talvez eles chamem o Jô Soares para entrevistar uns caras lá... kkkk

É lamentável, a parte que eu mais curtia era a do Interferencia.


Obs.: o post anterior a esse não é ironia...


Confiram o posto do Ferréz em seu blog.

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